Tom Clancy’s - The Division: Broken Dawn

maio 10, 2022



 Em Tom Clancy's The Division: Broken Dawn, acompanhe os passos de April Kelleher e Aurelio Diaz em suas jornadas pessoais em meio aos destroços do que um dia foram os Estados Unidos.

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O livro de autoria de Alex Irvine complementa a história da franquia “Tom Clanc’s The Division”, servindo de ponte entre o primeiro e o segundo jogo. Na história do game, um vírus mortal - uma versão modificada da Varíola - foi liberada em Nova York durante a Black Friday. O vírus se espalhou rapidamente pela cidade e pelo mundo, causando o colapso econômico e social dos EUA e de outros países. Com a forças policiais e o exercito fragmentados, a solução do governou americano para manter a ordem é ativar a diretiva 51, colocando em ação a SHD - Strategic Homeland Division, ou simplesmente Division, um grupo de agentes secretos e bem treinados que viviam infiltrados como civis antes do colapso causado pelo vírus. Esses agentes possuem total autonomia para operar e respondem somente ao Presidente. Em ambos os jogos, assumimos o papel de um agente e ajudamos outras forças a manter a ordem na cidade de Nova York (no primeiro jogo) e em Manhattan (no segundo jogo).

No livro acompanhamos a história da sobrevivente April Kelleher. Quem jogou o primeiro game vai se lembrar dela. Ela é a autora do Guia de Sobrevivência que encontramos em várias partes da cidade no decorrer da história. O marido de April , um renomado virologista, foi misteriosamente assassinado no mesmo dia em que o vírus foi solto em Nova York. Desde então, ela tem investigado as circunstância da morte de seu marido enquanto busca sobreviver em uma Nova York violenta e fria. A narrativa segue os passos de April, levando-a de Nova York até outras cidades do EUA. Aqui temos um vislumbre do que aconteceu em outras partes do país e de como muitas pessoas se adaptaram a essa nova realidade. Também nos é apresentado novas facções, que podem muito bem figurar em um futuro sequência da franquia. O desenvolvimento de April é feito de forma consistente e é difícil você não simpatizar pela personagem e por todo o esforço que ela faz em sobreviver.

Outro destaque do livro fica a cargo do agente Aurélio Diaz, um pai que se viu obrigado a deixar seus filhos em um abrigo e partir para Nova York quando o governo ativou a diretiva 51. A história dele se entrelaça de forma simples, porém eficiente, com a jornada de April. Por ultimo, também seguimos em paralelo a história da pequena Violet. Uma órfã que vive em um abrigo de sobreviventes em Manhattan chamado Castelo. Como uma criança que nasceu antes da epidemia do vírus, ela ainda divide seu coração entre sobreviver no novo mundo em que foi jogada e poder ter a vida de criança que ela tinha antes da morte de seus pais pelo vírus. A história desses três personagem se desenvolvem de uma maneira muito satisfatória, no meu ponto de vista. O livro também apresenta outros personagens interessantes, mas que não irei entrar em detalhes para não entregar nenhum spoiler. Como um fã da série, eu gostei muito do livro por se aprofundar mais na história da franquia e nos das um vislumbre do que aconteceu em outras cidades além das que são mostradas no jogo. Temos a resposta de como April foi parar em Manhattan, de como se iniciou o conflito entre os sobreviventes do Castelo com a facção Os Herdeiros entre outros detalhes que deixo ao leitor mais atento. Como ponto negativo, eu citaria a tradução de alguns termos que são diferentes do jogo. Por exemplo, no game a JTF (Join Task Force) permanece com o mesmo nome, enquanto no livro o seu nome foi traduzido para FTC (Força Tarefa Conjunta). Apesar de não atrapalhar em nada na narrativa, acredito que a maioria das pessoas que compraram o livro ou irão comprar, são por terem jogado o game. Sendo assim, seria interessante seguir o mesmo esquema de tradução do jogo. De qualquer forma, é uma leitura super recomendada para quem curtiu o jogo ou mesmo se interessou pela trama.

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